Origem e Evolução das Alianças de Casamento

Origem e Evolução das Alianças de Casamento

A troca de alianças é um momento incontornável na cerimónia de casamento e é quando a união começa a ser selada: os noivos ou noivas olham-se nos olhos, sente-se o amor no ar e todos fingimos que não vemos quando, quase inevitavelmente, um dos anéis não entra no dedo e o recetor lá tem de dar uma ajudinha. E optamos por ignorar essa situação porque, independentemente de a troca de alianças ser fluída ou não, é um momento único para os noivos e nada mais importa senão os votos que estão a ser trocados. 

 

Mas como começou esta parte da cerimónia com todo o simbolismo que lhe está associado? 

 

Não existe uma única origem e, segundo registos históricos, esta é uma das tradições de casamento mais antigas! Tanto o material de que as alianças são feitas, como o local onde são colocadas têm vindo a evoluir com a própria Humanidade, quase desde os seus primórdios. 

 

Julga-se que a mais antiga cerimónia deste estilo data dos tempos pré-históricos, em que os Neandertais atariam o pé da mulher com uma corda para impedir que a sua alma (ou a própria mulher) fugisse. Depois da cerimónia, a corda passaria para o dedo e a mulher ficaria “atada” ao homem dessa forma. 

 

Outra hipótese, um pouco mais bonita e bastante melhor documentada, vem do Antigo Egipto, onde os simbolismos e superstições tinham um grande papel para o funcionamento da civilização em si. 

Neste caso, o anel simbolizava a eternidade, já que a forma circular não tem princípio nem fim. Para os Egípcios, até o espaço interior do anel era de grande importância, pois era considerado um portal para o desconhecido. Assim a troca de alianças num casamento significava o amor eterno do casal, sobretudo pelo facto de o anel ser colocado no quarto dedo da mão esquerda.

 

Não é por acaso que este dedo se chama “Anelar”! Mas porquê especificamente este dedo e esta mão? Não poderia ser o polegar, o mindinho ou qualquer um dos outros? 

 

A resposta é científica! Bem, mais ou menos, tendo em conta que já foi desacreditada (magia da evolução da ciência) mas era no que se acreditava nestes tempos: tantos os Egípcios, como os Romanos e os Gregos, pensavam que o dedo anelar esquerdo tinha uma veia que ligava directamente com o coração, chamada a “Vena Amoris”, que significa “Veia do Amor”. Assim, quando o casal trocava alianças e as colocava neste dedo, estaria a ligar-se directamente ao coração da pessoa amada. 

 

As primeiras alianças eram feitas a partir de um entrançado de juncos e cannabis. No entanto, como estes materiais eram pouco resistentes e não duravam muito, começaram a ser substituídos por outros mais fortes, como por exemplo cabedal, osso e até marfim. 

 

Passemos agora para os Romanos, que eram, de forma geral, um pouco menos românticos. Neste caso o homem presenteava a mulher com um anel como um símbolo de posse, para mostrar a todos os outros que ela lhe pertencia e a mais ninguém. Ao contrário do que acontecia com os Egípcios, a maioria das alianças da Roma Antiga eram gravadas com imagens ou frases e feitas em ferro. Em casos mais raros, na classe alta, também podiam ser oferecidos anéis de ouro e prata: quanto mais precioso o material do anel, maior a prova de amor e a ostentação de riqueza e status, o que era da maior importância naquela época. 

 

Todas estas trocas de anéis para marcar o enlace de duas pessoas ocorreram muito antes de esta prática ser adoptada pela Igreja Cristã, no formato a que nos acostumámos hoje em dia! Na verdade, foi apenas no século IX que esta tradição se iniciou nos casamentos Cristãos, com anéis simples em ouro ou prata para simbolizar a união dos espíritos. 

 

A Igreja Cristã deu também o seu cunho quanto à questão do dedo em que o anel é usado. Quando esta parte da cerimónia foi integrada, pensa-se que seriam os Padres a colocar o anel e que, começando no polegar, tocariam nos três dedos dizendo “Em nome do Pai,” (polegar), “do Filho” (indicador) “e do Espírito Santo” (dedo médio), terminando com “Ámen” e pondo o anel no quarto dedo.

 

Uma curiosidade que gostaríamos também de apontar é que, nos Estados Unidos e Canadá foi apenas após a Segunda Guerra Mundial que começou a existir uma troca de alianças. Até então, qualquer tipo de jóia era considerada um adorno feminino e, por isso apenas as senhoras usavam anel para assinalar o seu casamento. Com a partida de muitos homens para a guerra e a separação inerente das suas esposas, muitos sentiram a necessidade ter algo físico para os ajudar a manter viva a memória de quem deixaram para trás. Assim, pôs-se de lado o preconceito e as alianças passaram a ser uma realidade para todos os géneros, também nestes países. 

 

Apesar de todo o caminho que a Humanidade percorreu, as alianças continuam a ter um papel fulcral nos casamentos e os materiais que as constituem hoje em dia são os mais variados, embora por norma sejam algum tipo de metal precioso como o Ouro (amarelo ou branco), a Prata, o Titânio ou o Ferro. 

 

A sua importância estará, possivelmente, no facto de a aliança ser uma recordação física e constante da ligação entre duas pessoas. E se o coração não esquece, também é verdade que ter algo para ver e sentir é reconfortante, sobretudo em situações de distância. 

 

Nós adoramos descobrir estas histórias e ver como tradições com milhares de anos evoluem para chegar até aos dias de hoje. E vocês? Já estão a sonhar com as vossas alianças? 

 

Cinco Formas de Poupar no Casamento!

Cinco Formas de Poupar no Casamento!

O casamento é um momento muito aguardado pelos casais e poderá também ser um dos seus maiores investimentos. O valor associado a este grande dia pode oscilar consideravelmente em função dos sonhos de cada um, mas estima-se que um casamento em Portugal tenha um custo médio entre os 15.000€ e os 20.000€

Deixamos desde já um bónus que não faz parte das cinco formas de poupar num casamento de que vamos falar: cortem naquilo que não é essencial para vocês! Quase todos os casais dão uma lembrança aos seus convidados no grande dia, mas isso para vocês é importante? Ou não é algo que valorizem quando vão a outros casamentos? Então talvez tenham encontrado um ponto no qual podem cortar de todo ou, talvez, reduzir e dar algo mais simbólico, como uma fotografia vossa com o convidado ou até um donativo para uma instituição. Outro exemplo: os convites não são dos itens que mais vos entusiasmam? Para vocês é mesmo só uma formalidade? Talvez possam abdicar de um serviço profissional e dar largas à vossa criatividade ao fazê-los vocês.

No fundo, o mais importante é que não tenham de prescindir daquilo que terá um impacto positivo no vosso dia ou, se quisermos colocar as coisas nos moldes opostos, que se não existir, vai tornar o vosso dia um pouco menos feliz. 

 

Ora, mas vamos lá saber afinal quais são as cinco dicas que temos para vocês:

 

Do It Yourself 

Façam vocês mesmos! (Ou peçam a amigos!)

Estacionário, decoração, acessórios… A Internet está recheada de ideias! Coloquem mãos à obra e adicionem (literalmente) um toque pessoal ao vosso grande dia.

Estão a fazer um ar de pânico porque não são realmente talentosos nesta matéria? Peçam ajuda a amigos e divirtam-se em conjunto, que é como quem diz, vocês oferecem o jantar e eles dedicam-se aos trabalhos manuais. É uma troca justa, não vos parece?

 

Escolha de Data Estratégica

Isto de organizar um casamento por vezes está ao nível de um verdadeiro jogo de Xadrez. Vamos lá mexer as peças com cuidado! 

Têm a possibilidade de selecionar um dia útil e/ou em época baixa? As datas menos procuradas equivalem a preços mais simpáticos em alguns fornecedores.

A maior preocupação dos noivos (ou noivas!) quando se aborda este tema costuma ser a disponibilidade dos convidados, mas se os convites forem feitos atempadamente, estes muito possivelmente, conseguirão gerir férias e eventuais viagens.

 

Serviços Incluídos no Espaço

O espaço escolhido para a cerimónia e/ou copo d’água já inclui outros serviços como a decoração, animação, photobooth? Se não forem os tais serviços de máxima importância para vocês e para os quais já andam de olho no fornecedor X ou Y, aproveitem! Já estando incluído no valor é menos um peso no orçamento.

Por vezes entre fornecedores existem também parcerias que permitem poupar na aquisição do serviço de outros. Falem com eles, analisem se os parceiros se enquadram nos vossos requisitos e façam contas

 

Serviço Volante

A refeição não é o momento mais importante do dia para vocês? Estamos em Portugal e sentimos que a comida é sempre um assunto muito debatido, mas não é realmente fundamental para todos os casais. 

Alguns espaços têm opções de menus que incluem apenas a refeição volante e/ou em buffet. Se para vocês, fazer uma refeição mais completa, sentados, não é uma prioridade, podem optar por esta hipótese, pois normalmente está associada a um custo inferior.

 

Alugar as roupas em vez de comprar

Verifiquem se não sairá mais em conta alugarem a vossa roupa, em detrimento de a comprarem. 

Para vocês as peças são muito importantes e gostariam que continuassem convosco? Ou não se importariam de as devolver depois do grande dia e estas apenas ficarem recordadas em fotografias? 

Optar pelo aluguer é uma ótima hipótese para quem, por exemplo, quer utilizar uma marca mais conceituada no grande dia, pois nesse formato os preços são bem mais simpáticos. Se aquilo que levam vestido não é dos pontos mais essenciais, podem também utilizar algo emprestado. Quantas avós não ficariam radiantes ao ver as netas casar com os seus vestidos vintage? É uma forma de poupança mas também uma homenagem com um enorme significado.

Qualquer uma destas opções, para além de mais económicas, é também mais ecológica

 

 

E, só mais uma dica de última hora: comecem a organizar o casamento e, consequentemente, a contratar os fornecedores com tanta antecedência quanto vos for possível. Assim evitam custos de serviços realizados com urgência e decisões precipitadas. 

 

Há mais mil e uma hipóteses de poupança na organização deste grande evento e vamos de certeza voltar a este tema mais vezes. 

 

Ficaram com questões sobre este assunto ou outros temas sobre os quais gostavam de ler? Deixem-nos um comentário e teremos todo o gosto em responder-vos.

Escolha do Espaço da Cerimónia e Copo d’Água

Escolha do Espaço da Cerimónia e Copo d’Água

De todos os fornecedores envolvidos num casamento, os do local de cerimónia e copo d’água devem ser os primeiros a ser reservados. É onde a maioria do evento vai acontecer (senão todo, caso a cerimónia seja feita no mesmo local que o copo d’água) e é provavelmente o que vai retirar a maior fatia do vosso orçamento. 

Juntamente com a data, esta é a escolha que irá influenciar tudo o resto (até a própria data, dependendo das vossas prioridades – se o espaço em causa for extremamente importante para vocês, poderão estar dispostos a mudar o dia do evento para o manter). 

 

A primeira coisa a ter em conta é a área geográfica onde o evento vai acontecer: é comum ser próximo do local de origem do casal, mas e se cada um pertencer a áreas diferentes? Há várias opções: 

  • Podem optar pela cidade natal de um dos noivos (ou das noivas). Mas assim sendo, de qual? Recorre-se ao sempre justo e indiscutível método de resolução de conflitos “Pedra, Papel, Tesoura”? É uma opção válida;
  • Ir ao mapa medir os quilómetros de um lado ao outro e escolher o ponto exactamente ao meio. Se calhar no meio de um rio, é apenas uma questão de adaptação;
  • Brincadeiras à parte, o ideal será falarem entre vocês e tentarem perceber se é mais importante para um ou para outro ser no local de origem. Afinal, é apenas uma decisão de uma vida inteira de trabalho em equipa e é importante começar bem. 

 

Caso nenhum (ou nenhuma) faça questão de casar “perto de casa”, podem escolher um sítio que tenha feito sentido para vocês enquanto casal, mesmo que seja mais longe, ou aproveitar para conhecer um lugar novo, dentro ou fora do país de origem (porque não fazer um Destination Wedding, por exemplo?). 

 

Escolhida a área geográfica, é altura de começar a pensar em espaços específicos e para isso convém ter já uma ideia bem definida do vosso orçamento (como referimos, esta será a vossa maior despesa) e do tipo de casamento que querem ter:

  • A cerimónia será religiosa, civil ou simbólica?
  • Preferem um evento ao ar livre, de estilo rústico, ou algo moderno, no interior com mesas em vidro e efeitos de luz?
  • Serviço volante, ou à mesa?

 

Com a resposta a estas questões em mente, é altura de fazer o filtro dos muitos espaços disponíveis para chegarem ao ideal para vocês. 

 

Uma óptima forma de começar esta “filtragem” é atentar às classificações e comentários de quem já usufruiu desses fornecedores:

  • Como é que o local é visto de forma geral, ou seja, qual é a sua classificação e quantos comentários tem?
  • O que salientam as opiniões dos utilizadores de positivo ou negativo?
  • E em caso de comentários negativos, existe uma resposta por parte dos responsáveis do local?  Se sim, como foi?

Este é um ótimo ponto de partida para diminuir o número de opções que se adequam ao que pretendem. 

Há muitos espaços e quintas de casamentos ao longo do país e nem todas têm o mesmo tipo de serviços e preços.

 

Nas chamadas “zonas casamenteiras”, como por exemplo Sintra, é possível encontrar muitos locais dedicados à celebração de casamentos, o que é excelente em termos de variedade de escolha. Contudo, estas zonas podem também tornar-se mais dispendiosas, devido a essa “fama casamenteira”, o que é algo a considerar durante esta busca pelo sítio ideal. 

 

Há ainda que ter em conta que o processo de casamento apenas pode ser aberto seis meses antes da data do evento. Caso a cerimónia seja oficiada por um notário da Conservatória do Registo Civil, esta janela de tempo pode levar a alguma incerteza com a data, mas nada temam! Ao invés de esperarem e na data apropriada começarem a correr para a conservatória mais próxima como para o Colombo em manhã de Black Friday, vale a pena verificar se a conservatória em questão permite uma pré-reserva da data

Esta pré-reserva implica que é possível “guardar” a disponibilidade do notário para a data e hora do vosso casamento, mesmo que o processo não esteja ainda aberto – é uma ótima opção para garantir que tudo acontece nos momentos desejados, mas há que ter em conta que nem todas as Conservatórias aderem a esta modalidade – nada como telefonar e perguntar! 

 

♡ Uma dica nossa para poupar um pouco é abrirem o processo de casamento na Conservatória mais próxima do local da cerimónia, já que a deslocação do notário é paga pelos noivos. Assim, quanto menor a deslocação, mais económica se torna! ♡

 

Foquemo-nos no espaço do copo d’água por uns momentos: algo importante e a não esquecer é que os locais especializados em casamentos, na sua maioria, não fornecem apenas a comida e bebida, mas sim um conjunto de serviços, desde a decoração até à própria animação do evento, mesmo que o preço indicado seja (quase sempre) o valor da ementa por pessoa.

É por isso essencial perceber à partida, o que está incluído – com que serviços podem contar? Têm apenas o espaço e terão de contratar a refeição separadamente? Têm a comida, bebida e sítio para se sentar? Têm toda a decoração garantida, ou existe uma decoração base com upgrades disponíveis mediante um extra? E a animação? 

 

Compreender essas condições ajudará para que possam também gerir o vosso orçamento, pois há que ter em conta que as primeiras impressões podem ser enganadoras, neste caso: um local que vos possa parecer mais dispendioso à partida, poderá não o ser se incluir mais (e bons) serviços do que outros espaços que estejam a analisar. 

Vejamos as coisas por este prisma: imaginemos que estão no supermercado e precisam de comprar um sumo de fruta – os sumos “normais” costumam ser mais em conta, mas se gastarmos um pouco mais com um concentrado, temos um produto que dá para mais de 40 copos, o que acaba por compensar a longo prazo (e não, não fomos patrocinadas por um certo sumo que não será nomeado). 

 

Para além dos serviços incluídos, um fator crucial é a flexibilidade e apoio das pessoas responsáveis pelo espaço. Afinal, é com elas que vão trabalhar durante largos meses (senão anos, dependendo de quando começarem esta aventura de organizar um casamento) e é essencial que haja empatia e compreensão de parte a parte. É parte do motivo pelo qual as visitas aos locais (presencial ou virtualmente caso necessário – viva as videochamadas!) são tão importantes, porque vos permitem conversar e conhecer um pouco as pessoas que se vão ocupar do vosso grande dia. 

 

Por último, queremos ainda falar no que se tem vindo a tornar o nosso lema: Planos B!

Certifiquem-se de que os espaços nos quais estão interessados têm planos alternativos para que nada arrisque o vosso evento. Por exemplo, se existirem geradores de emergência, estarão protegidos em caso de um corte de luz generalizado; ou se o espaço se especializar em eventos ao ar livre, é conveniente ter outras hipóteses em caso de chuva ou vento excessivo.

 

Agora que concluíram este curso, está na hora de começarem a procura pelo local onde a magia irá acontecer! Vamos a isso?

 

Saibam também quais são os outros passos que consideramos essenciais para organizar um casamento aqui.

 

Escolha da Corte do Casamento

Escolha da Corte do Casamento

Antes de mais: o que queremos dizer com “Corte”? Voltámos aos tempos antigos de Reis e Rainhas? Por um dia, vamos dizer que sim! Os membros da Corte são, em suma, as pessoas com destaque no dia do casamento (embora, claro, não tanto como os protagonistas): Meninos das Alianças, Padrinhos, Damas de Honor, etc. 

Esta é uma escolha delicada, pois envolve pessoas para além do casal e há sempre muito “ruído” que nem sempre facilita a decisão: talvez seja importante para a mãe da noiva (ou de uma das noivas) que a tia Alice seja madrinha; talvez o pai do noivo (ou de um dos noivos) queira muito que o filho do primo Joaquim seja menino das alianças; talvez se ouça ou se pense muito “Já viste como a pessoa X ficaria tão magoada se não a convidássemos para participar?”.

E se é verdade que estas situações podem ser complicadas ou desconfortáveis, também é verdade que o dia pertence ao casal e que as pessoas escolhidas para a corte devem ser as que mais fizerem sentido às estrelas da ocasião. A base desta escolha pode ter vários fatores, dos quais salientamos três:

  • A proximidade ao casal: podem ser família, amigos chegados ou até pessoas que tiveram, de alguma maneira, influência na união em causa e que por isso mereçam algum reconhecimento sob a forma de destaque neste dia tão importante;

 

  • Disponibilidade “espiritual” para ajudar na preparação para o evento e ao longo do dia em si: planear um casamento e assegurar-se de que tudo corre bem não é uma tarefa fácil! O casal pode precisar de bastante apoio das pessoas em redor e é importante que se escolham pessoas (quase) tão entusiasmadas com o evento como os noivos e que tenham predisposição para ajudar e tomar certas tarefas em mãos (mas com peso e medida, claro! A existir, deixemos o papel de bridezilla para um dos membros do casal);

 

  • Disponibilidade financeira: Para além de ser um dia repleto de alegria e emoção, o casamento é também um evento naturalmente dispendioso. Assim, para apoiar o casal nesta questão, há certas tradições que dizem que os padrinhos, por exemplo, devem ajudar com algumas despesas,  como é o caso da roupa, alianças, bouquet, etc. Este é um ponto sensível para muita gente e que tem de se ter em conta, sobretudo na gestão de expectativas! Será que as pessoas escolhidas podem ajudar neste âmbito? Será que vocês querem seguir as tradições e esperam que elas o façam? É um tema delicado que, sendo esquecido, pode colocar alguma tensão no ambiente do casamento e nas próprias relações pessoais envolvidas, por isso, convém pensar bem no assunto durante a definição de orçamento e na escolha da Corte.

 

O que é certo, é que por vezes existem mais pessoas importantes do que “papéis de corte” disponíveis. Uma boa forma de contornar esta questão é tentar envolver quem não pode fazer parte deste círculo, por um qualquer motivo: dêem-lhe a responsabilidade de gerir uma actividade, ou peçam-lhe para entrevistar os restantes convidados para o vídeo do casamento! Há mil e uma maneiras para que toda a gente possa participar e o essencial é que todos se sintam confortáveis e felizes nesta ocasião. 

Como organizar um evento à distância?

Como organizar um evento à distância?

Este tema surgiu-nos por causa da época que vivemos, mas na verdade consideramos que a sua utilidade poderá ser transversal a outros momentos, nomeadamente para pessoas que vivam no estrangeiro ou numa cidade diferente daquela onde o evento terá lugar.

 

Pode parecer uma situação muito complicada, mas vamos lá desmistificar! Se é este o vosso caso, se necessitam de organizar um evento à distância por algum motivo, instalem-se, pois é para vocês que vamos falar (ou escrever, neste caso)!  

 

 

  • A Internet é a vossa melhor amiga

Estamos sem dúvida numa era em que o processo de pesquisar serviços à distância está muito facilitado, por isso aproveitem! 

Anotem as categorias de fornecedores que irão necessitar (animação, catering, maquilhagem…) e comecem a pesquisar várias opções dentro de cada uma delas. Analisem sites, redes sociais, referências em fóruns, e comecem a criar uma lista com os que vos pareceram adequados ao que pretendem.

É também o sítio e momento ideais para procurarem alguma inspiração. O evento vai ser temático? O que é que imaginam em termos de decoração ou atividades?

 

 

  • Analisem avaliações de outros clientes

Vejam o que é que os clientes antigos destacaram de bom e de mau nos fornecedores que estão a pensar contratar. Analisem se o que é salientado como positivo faz parte dos fatores que são valorizados por vocês. 

Há uma dica que adoramos no que diz respeito a feedback de clientes: a forma como as empresas respondem a críticas negativas. O modo como encara e responde (ou não) a comentários menos bons diz muito sobre um fornecedor, portanto vamos lá também espreitar estas avaliações.

 

 

  • Visitas “virtuais” ao local 

Achamos que a escolha do espaço poderá ser uma das tarefas mais complicadas de fazer à distância. Uma visita virtual poderá ajudar-vos muito a diminuir o rol de candidatos. Se, depois desta, conseguirem fazer uma visita física antes de tomarem a decisão final tanto melhor, mas a visita virtual pode servir como filtro, para reduzir a quantidade de deslocações a fazer. 

Perguntem se vos podem apresentar o espaço por videochamada: só o simples facto de vos responderem afirmativamente a esta questão já demonstra que são flexíveis e se adaptam às necessidades dos clientes, o que poderá ser uma ótima característica. Esta “visita” é um dois em um, pois vai permitir perceberem se é ou não o que procuram e também se há empatia com os responsáveis. Uma das grandes questões relacionadas com não visitarem fisicamente o local é a noção das áreas; façam perguntas específicas como “quantas pessoas cabem nessa sala?” ou “quantas mesas é possível colocar nesse canto?”. Vão ver que vai ajudar! 

 

 

  • Usem e abusem das chamadas e videochamadas

Falar “cara-a-cara” com os fornecedores vai ajudar a estabelecerem mais facilmente uma relação com eles e perceberem se são “os tais”. Para além disso o facto de vocês lhes poderem apresentar as vossas ideias deste modo também facilitará o entendimento da parte deles. Invistam na comunicação como meio de colmatar a distância!

 

 

  • Deem preferência a fornecedores locais

Se a vossa  necessidade de organizar um evento à distância está relacionada com o sítio onde se encontram, uma boa dica é escolherem fornecedores que estejam próximos do local onde o evento se irá realizar: vão poupar bastante em transporte e alojamento e, para além disso, se os fornecedores já conhecerem a zona, conseguirão alertar-vos mais facilmente para possíveis entraves ou dificuldades. 

Claro que nem todos os fornecedores precisam de ser locais; se estivermos a falar por exemplo de alianças, podem perfeitamente ser escolhidas diretamente por vocês no local onde residem. Serviços como o cake design, no entanto, devem sem dúvida estar próximos para facilitar todo o processo logístico, já de si delicado.

 

 

  • Contratem os serviços de um event planner

Nós sabemos, talvez este conselho possa parecer um pouco tendencioso, mas vamos já justificá-lo. Se há situação em que pedir a ajuda de um profissional da área faz sentido, a distância do local onde vai decorrer o evento é sem dúvida uma delas. O event planner (ou organizador de eventos) conhece o mercado e os profissionais que nele atuam para os vários serviços que vocês irão necessitar. Se for especialista na zona tanto melhor! A comunicação com este profissional é um factor-chave; ele será os vossos olhos, ouvidos e mãos no local. 

Se se trata de um casamento e ainda não estão familiarizados com a figura do wedding planner então vejam o nosso artigo sobre o tema, aqui.

 

Para além das tarefas referidas nestas 6 sugestões, há outras missões que não carecem que saiam de casa, como a escolha das músicas para o evento. Vai haver pista de dança? E que tal começarem a treinar umas coreografias? Para além disso, há também serviços para os quais é mais fácil tomar todas as decisões sem qualquer contacto físico, como por exemplo os convites.

Já estão convencidos que há muito a fazer mesmo sem sair de casa? Mangas arregaçadas? Vamos a isso, está na hora de começar! 

O que é um Wedding Planner?

O que é um Wedding Planner?

Um (ou uma!) wedding planner ou, em português, um organizador de casamentos é, como o termo indica, alguém que vai ajudar a planear cada detalhe do grande dia.  

 

Consta que a função surgiu nos anos 50, nos Estados Unidos, com a entrada da mulher no mercado de trabalho. Até esse momento, eram as noivas que desempenhavam essa tarefa, no entanto, quando começaram a ter o seu tempo consumido pelos seus empregos, deixaram de ter disponibilidade para o fazer e portanto surgiu alguém para realizar essa função. E assim se fez uma profissão! 

 

Mas quais são as suas funções? 

O organizador do casamento poderá acompanhar o casal desde o momento em que dizem o primeiro sim, o que inicia o noivado, até ao tão esperado dia do enlace, no qual poderá realizar o serviço de coordenação do dia. Mas comecemos pelo início! 

 

Organizar um casamento é um processo bastante desafiante: os fornecedores envolvidos podem ser cerca de 40 e estima-se que as horas despendidas na sua organização são aproximadamente 200! É natural que nem todos os casais estejam na disposição de investir todo esse tempo e energia e é por isso que, sobretudo em países anglo-saxónicos, é considerado um serviço imprescindível. 

 

Antes de mais, o wedding planner vai precisar de saber como é que idealizam o vosso dia: que estilo imaginam, que serviços esperam ter, quais são essenciais e quais são facultativos. 

 

A par disso, é muito importante que partilhem com ele o vosso orçamento. Queremos que esta experiência seja também positiva financeiramente, e para que tal aconteça é essencial que sejam sinceros e digam até onde pretendem ir em termos de gastos. 

Uma das vantagens do wedding planner é também ter um profissional que consegue manter-vos dentro dos vossos planos orçamentais, por isso aproveitem!  

 

Ainda falando de carteiras, o serviço pode até ser uma fonte de poupança para o casal, uma vez que conhecendo o mercado e (quase) todos os seus fornecedores, conseguirá avaliar melhor as verdadeiras necessidades dos noivos e encaminhá-los para um fornecedor que apresente uma boa relação qualidade/preço, face ao que pretendem.

Procurar, negociar e gerir fornecedores é uma das suas principais tarefas!

 

O wedding planner conhece o mercado e portanto vai sugerir os fornecedores certos para os noivos. Não estamos apenas a falar de nível de qualidade de serviço mas de métodos e personalidade, pois achamos que para a criação de um dia tão especial, devem ter pessoas com as quais se identificam ao vosso lado. Serão vários meses (ou até anos!) de trabalho em conjunto, portanto, empatia procura-se! 

 

O nível de acompanhamento pelos noivos (ou noivas!) de cada etapa do processo vai depender da vossa preferência e disponibilidade. A ideia é, essencialmente, tirar-vos as dores de cabeça e deixar-vos a diversão, para que possam aproveitar a experiência do noivado ao máximo. As decisões finais são vossas; os entraves, dificuldades com disponibilidades e recolha de informação, ficam a cargo de outra pessoa. 

 

Sabem quando estão a planear o vosso aniversário e têm 3 ou 4 pessoas a dar sugestões diferentes daquelas que vocês tinham inicialmente idealizado? Nos casamentos isto também acontece. É com as melhores das intenções que os amigos e família o fazem, mas por vezes é fácil isso levar a um desvio do vosso sonho! Ter alguém a tratar da organização por vocês também é uma grande ajuda para que, no final do dia, seja o vosso plano a ser colocado em ação. 

 

Outra tarefa que consideramos de extrema importância trata-se de imaginar o dia, coordenar momentos, traçar cenários e garantir que existem planos B, C, e até Z, para todos eles. Os imprevistos acontecem! Achamos essencial ter isto em mente e ter já algumas “cartas na manga” para acontecimentos menos desejáveis, mas que ao serem antevistos não afetam a experiência dos noivos. 

 

Analisemos o seguinte cenário:

 

O casamento é em Agosto. Prevê-se que esteja sol e o foco está em que existam sombras, pois esperam-se temperaturas elevadas. Mas e se estiver muito vento? Ou se chover? 

É essencial que se saiba o que fazer se as condições atmosféricas não estiverem como seria de esperar, e que os planos B e C sejam tão bons e confortáveis para todos como seria o A. 

 

Ou até:

 

O carro que deveria levar os noivos ao local do copo d’água teve um furo. Deverá existir um segundo veículo listado para tão importante tarefa, e forma de passar eventuais decorações para este.  

 

Os imprevistos acontecem! O mais importante é a forma como serão contornados. 

 

Chegámos ao grande dia, que passa a correr – é cliché, estamos sempre a repetir, mas acreditem, é mesmo verdade! 

Deve ser um dia em que vocês, como personagens principais desta história, aproveitam ao máximo. É também para isso que serve um wedding planner: coordenação do dia. Garantir que tudo corre como planeado, para que vocês não precisem de se focar noutros temas e para que a vossa única preocupação seja divertirem-se e estar com aqueles de quem gostam. Usufruir em pleno deste momento que, à partida, não se repete! 

 

Se é esta a experiência que procuram: iniciar o processo, tomar as grandes decisões, irem acompanhando com mais ou menos detalhe em função das vossas preferências mas não terem que se preocupar com as partes mais aborrecidas, temos aqui duas soluções para vocês: nós! 🙂